Microscopia do Mel
Os estudos do pólen presente no mel surgiram no final do século XIX na Europa. Na década de 1970, a melissopalinologia estava bastante adiantada, e o mel produzido em quase todo o continente europeu já era caracterizado geograficamente pela determinação dos grãos de pólen nele presentes.
No Brasil é comum encontrar o pólen de Eucalyptus, como dominante nas amostras de mel. Além deste, os mais comuns são Citrus (laranja), Hyptis (erva-canudo), além de diversas Asteraceae, Mimosoideae e Rubiaceae.
Os méis são caracterizados através da análise microscópica como:
Mel monofloral - presença de um só tipo polínico
Mel monofloral de Eucalyptus sp.
Mel heterofloral ou silvestre - presença de vários tipos polínicos contribuindo na formação do mel
Mel Silvestre, pólen de Persea sp (abacate) e Baccharis sp (alecrim).